Minicontos indolores

A rua parecia monótona, como todos os dias. As pessoas na calçada, então, ainda mais chatas. Nada parecia destoar de um dia qualquer. A volta para casa era assim mesmo, sem graça. O fone continuava no ouvido e a atenção longe. Até que, num instante e não mais que de repente, veio “a” idéia.
Nada tinha vindo tão rápido e tão ideal quanto aquela idéia. Pensou em tirar a caneta e o bloco do bolso para anotar, mas achou desnecessário. “É tão boa que não tem como esquecer”, pensou. Dito e feito: a idéia maravilhosa foi-se na velocidade com que havia vindo e, como o papel e a caneta continuaram na bolsa, não foi possível reproduzi-la aqui.
...
O restaurante era vazia àquela hora. Vazio e frio. Enquanto ele combatia o tédio com uma folha de papel, ela buscava o self-service para encarar o segundo turno do dia. Foi então que sentaram frente a frente. Em mesas diferentes, porém. Os olhares pouco se cruzaram, mas uma vez foi suficiente. Ele a convidou para sentar na mesma mesa, ela aceitou.
Entre bate-papos e sorrisos de prazer, combinaram um segundo encontro – o que, convenhamos, é o mais complicado. A partir daí, todos vocês, caros leitores, já podem imaginar o final. Pode parecer um novo caso de amor ou apenas uma propaganda de uma marca famosa de refrigerante de rótulo vermelho. Fica a seu critério.

autoria: Julio Simões - data: 13/11/06

1 comentários:

Mariana disse...

Oi!!!
Passando pra falar q eu to com saudades das nossas conversas...=(
Vc nao manda noticias....como vc ta???

Bom...vou voltar a estudar...semana de prova nao é facil...=´(

Bjao!!!
Se cuida!!!
T adoro...