Flor e fuzil

Nunca li Sun Tzu. Sim, aquele autor do cultuado "A arte da guerra" que, segundo dizem, traz lições de batalhas para encarar a vida. Pode ser que seja um erro, talvez. Ou não. O fato é que revi o livro por esses dias no Big Brother, nas mãos do tal Alemão. Algumas cenas depois, o mesmo personagem estava lá, declarando guerra aos "oponentes".

Com o dedo em riste, o rapaz prometia a dois ou três que ia persegui-los, um por um, para vingar a saída de sua, humpf, amada. Medo. Foram estes fatos, aliás, que me fizeram pensar na dualidade (!) entre amor e ódio, entre o jogo passional e a guerra - e, principalmente, suas semelhanças.

Nos dois casos, há aquela fase de investigação sobre o outro. Há o momento de mandar sinais, sejam eles de lembrança ou ameaça. Sem contar os encontros, cuja estratégia de ambos lembra muito a das batalhas no front. Enfim. E porque então, pergunto a mim mesmo, que, embora tão parecidos, esses dois jogos tem sabores e resultados tão distintos? Porque um é tão bom e o outro tão desprezível? Não sei. Talvez devesse ler mesmo Sun Tzu.

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