Happy Day

Fazia tempo que eu não tinha um dia tão completamente feliz como hoje. Acordei cedo e animado (o que raramente acontece), tomei café da manhã do jeito que eu gosto, fui pra faculdade sem achar ruim ter de assistir aula de jornalismo econômico, almocei bem aquela comidinha caseira, fui andando ao som de Toranja pro trabalho, praticamente finalizei a matéria da próxima Mac+, voltei pra casa ao som de Rolling Stones, comi esfirra aberta pelo caminho, tomei um banho relaxante, assisti o impagável 15 minutos da MTV, toquei violão como não fazia há tempos e agora estou relatando meu dia, coisa que eu sempre condenei em blogs.

Pois bem. Falei tudo isso para concluir uma coisa que eu vinha reparando já há algum tempo: eu não consigo escrever nada tão criativo e poético que caiba neste modesto blog de ficção e realidade se não estiver num dia cinza, me sentindo meio triste ou melancólico. O motivo para isso talvez seja o fato de eu querer fazer coisas mais legais, úteis e divertidas quando me sinto bem. Em suma, é isso que dá tentar escrever algo diferente quando se está alegre. Vira um mero relato cotidiano do nada.

3 comentários:

Anônimo disse...

Uai, e que problema tem isso, ué? Os relatos cotidianos do nada, ainda mais os felizes, são também muito agradáveis!

PS: E o 15 Minutos é sensacional mesmo. Ainda há vida inteligente na MTV!

Anônimo disse...

Texto bem legal! Ah, Julio, tenta ver os aspectos bons de dias agradáveis. Vale a pena.

E o 15 Minutos é sensacional mesmo. Ainda há vida inteligente na MTV! (2)


E meu link?

Milly disse...
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