O gosto pela Vespa

Não sei de onde vem o meu gosto por Vespa (não o inseto, meu caro, mas a moto ilustrada mais a seguir). O fato é que nunca gostei de veículos com menos de quatro rodas e mesmo assim aquela moto simpática e eficiente simplesmente me conquistou. Não sei como nem porque, aliás.

Esses dias, então, me encontrei com ela - a Vespa, digo. Vermelha e branca, estava estacionada na beira da calçada, aonde parecia à espera de um dono que nunca vinha. Parecia abandonada. Fitei-a por longos minutos, observando os detalhes, querendo saber o que tinha de especial.

Vespa Super Sport 1965 - Coisa linda, não?

Só que, no fundo, sabia que ela não me pertencia. A mim, então, não restava nada além da vista. Tentei relembrar e guardar os momentos juntos, a companhia compartilhada, aquela presença. No final, deixei um olhar fugaz, pouco eficiente até. Não olhei para trás.

E assim aconteceu: ela ficou e eu fui. Mesmo assim, saí de lá com a impressão de que um dia vou voltar, de que ainda vamos nos encontrar novamente. E pode ser que lá na frente seja tudo diferente. Até lá, ficam somente as imagens, a vista, o gosto.

4 comentários:

Anônimo disse...

Sabia que encontraria aqui um post sobre seu gosto pelas vespas... parece até que vc tratou-a como uma pessoa... bonito. Acho que vai gostar de Diários de Motocicleta!

*obs: bem que eu disse pra vc aproveitar pra dar uma voltinha na vespa entqo tinha tempo! : )

Julio Simões disse...

É, Josie, eu sou previsível.

Anônimo disse...

O que me incomoda é esse nome... VESPA. Ô nominho!
Mas olha o lado bom, você provavelmente se apaixonaria por uma menina mesmo que ela chamasse Gordinéia, Joelizia, Vespiniana ou algo do gênero. =) Bjos Julio!!

Anônimo disse...

...e uma semana depois, a vespa permanecia no mesmo local!